Friday, December 15, 2006

São rostos...são flores...


São tantas as flores
Que nascem no campo
No canto perdido
De tênues rumores.
São tantos os rostos
Que brotam perdidos
Nos campos floridos
Tentando ilusões.
São tantas as flores
Que tremem suaves
Banhadas de vento
No alento da vida.
São tantos os rostos
Que surgem tremendo
Banhando no vento
Os alentos da vida.
São tantas as flores
Regadas de gotas
Repletas de luzes
Nascidas na noite.
São tantos os rostos
Gotejando suas dores
Nas luzes molhadas
No silêncio da noite.
São tantas as flores
Repletas de cores
Sabores de vistas
Nas pistas do tempo.
São tantos os rostos
No tempo das cores
Com vistas repletas
De tristes sabores.
São rostos...
São flores...
São rios e correntes...
São espelhos da mente...
São cantos lançados
Nas luzes do tempo.
Luciano Rampazzo

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